O que te informam sobre o Covid-19 é real?

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O que te informam sobre o Covid-19 é real?

O que te informam sobre o Covid-19 é real?

Seguindo a nossa série de postagens sobre o Coronavírus, iniciamos esse segundo artigo, observando uma grande desinformação e uma inoportuna polarização de opiniões e ações.

Um grupo de pessoas desconfiadas, achando que não é nada tão sério, e outro de pessoas muito assustadas, preocupadas, quase em pânico.

Não devemos ter medo do Covid19, mas sim respeito.

Os vírus atacam especificamente as células de alguns de nossos órgãos, o da Hepatite: as células do fígado, o da Poliomielite: o sistema nervoso, o da Herpes: a pele e mucosas, por exemplo.

Existem pessoas, até atletas de alto nível, que apresentam crises de Herpes várias vezes ao ano, e pessoas desnutridas com várias outras doenças que nunca manifestaram sintomas, qual seria o motivo? Simplesmente porque algumas pessoas não produzem anticorpos suficientes para combater especificamente o vírus do Herpes.

O mesmo acontece com o COVID-19 que ataca o sistema respiratório:

Estima-se que de dez pessoas infectadas nove produzem anticorpos suficientes para combatê-lo e podem passar sem sintomas, com sintomas leves ou moderados. Porém “mesmo que essa seja um atleta” não produz quantidade suficiente e seriam as que teriam as formas mais graves da doença necessitando de internação em enfermaria ou UTI de maneira rápida, caso contrário, complicando a situação, podendo até chegar a óbito.⁣

Os pacientes mais idosos e com outras doenças associadas como hipertensão diabetes, pneumopatias, obesidade e imunodepressão têm maiores chances de estar entre os casos graves.

Os jovens e principalmente as crianças têm uma defesa muito mais eficiente, porém podem ser agentes de transmissão, apresentando grandes riscos aos idosos. ⁣

Obs: Nos últimos dias a OMS divulgou que portadores assintomáticos dificilmente contaminam outras pessoas como achávamos.

A “quarentena” deveria, em minha opinião, ter sido feito escalonada, isolando inicialmente (de maneira agressiva) os pacientes de alto risco e orientando exaustivamente os de menor risco ao distanciamento pessoal no transporte público, no trabalho, nas filas, e com as medidas de higiene adequadas como: lavar as mãos corretamente, o uso do álcool em gel, máscaras, proibindo terminantemente as aglomerações maiores e desnecessárias.

Há três meses, o Covid 19 (que chamo de vírus Robin Hood e não entendo o porquê, pois ataca primeiro os mais afortunados e vai descendo para as classes médias até, só agora, chegar aos menos favorecidos) estava acometendo as pessoas com mais condições de saúde física e financeira, bem alimentados, boa higiene, grau de informação, planos de saúde, etc, os hospitais estavam vazios e as condições de atendimento boas, (já atendi vários pacientes que tiveram a doença, a maioria sem ou com poucos sintomas e após quinze a vinte dias estão com boa saúde, imunes, não contagiam mais e trabalham normalmente).

Poderíamos ter mantido a força de trabalho, a economia e a esperança, evitando que um contingente enorme de micro e pequenas empresas fechassem e falissem, arruinando anos e anos de trabalho duro.

Poderíamos ter iniciado a quarentena com base em testes (se tivessem investido neles e não só em caríssimos respiradores e hospitais de campanha) e dados epidemiológicos que acusassem a eminente chegada a periferia.

Porém a falta de coordenação total em todos os níveis, desinformação e interesse escusos resultaram hoje nessa curva vergonhosa, astronômica e apocalíptica de casos e mortes. ⁣

A quarentena tirou do trabalho os informais que ganhavam para sua família comer por um ou dois dias, seus filhos da escola onde se alimentavam, e os deixaram isolados na fome, estresse, tristeza, medo, desalento e estão hoje mais fragilizados e suscetíveis ao contágio.⁣

O único remédio contra o vírus são nossos Anticorpos.

Países ricos e desenvolvidos x países pobres no número de casos e mortes nessa pandemia.

Um grande abraço!

Dr. Francisco José Garcia, formado em medicina em 1986 pela PUCCAMP, com residência médica em Clínica Geral com cursos e especializações em Medicina Esportiva, Cardiologia e Terapia Ortomolecular

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